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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

487

http://gilgoncalves.blogspot.com/

domingo, 20 de novembro de 2011

ELEVEN UP

O blog dos motards que no dia 11 de Novembro partiram de Luanda-Angola rumo ao Porto-Portugal


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

485


http://misosoafrica.wordpress.com/

Aqui tem um blog que fala da Angola, com traduções ao espanhol de textos.

abs e obrigada por divulgar!!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Livre Mercado Angola - 484

ZELO - Carlos Bradshaw Alves



"ZELO"
Não tenho lápis nem caneta;
E o meu caderno é a'lma da minha inspiração.
Noite e dia e alegria, doce é a letra sem afinação

Sou poeta! sem sol, nas manhãs de inverno,
Sinto aceso nos meus sonhos o meu amor eterno

Sou capaz da mais tonta ironia;
Amar e sofrer sem tarefas nem alegria

O abraço divertido de quem me acompanha
Vive-se na ilusão d'emoção estranha

Chuva e lágrimas que caem no meu rosto
Calar gotas minhas, no meu fino desgosto;
Lembranças suadas da minha língua a lamber o gosto,

Palavras loucas de fiel na minha boca aguardo-as;
Vivo ao oposto de tarefas árduas

Corpo frio nos meu braço ausente
A chama reclama pelo passado, e faz-se presente.

Pássaro no firmamente de olhar semântico;
Vivendo alardos sabores na solidão romântico

A vida alumia a árvore branca e escura
O Mundo é uma onda flutuando no seu cântico de brancura

Mar suave em pedra dura
Enchendo as curvas do céu de ternura

Noite cobrindo o mar de amplidão e de plumas;
Reino dos deuses de pés descalços, e de espuma:
« Carlos Bradshaw Alves »

Retirado do Facebook

terça-feira, 8 de novembro de 2011

LOBITO

Não sendo um blog é uma referência ao Lobito que merece ser visitada

Lançado apelo geral ao registo de eleitores

Lançado apelo geral ao registo de eleitores

Adelina Inácio
O ministro da Administração do Território teve um encontro com representantes da sociedade civil e lançou apelo geral ao registo
Fotografia: José Cola
O Ministério da Administração do Território reuniu ontem os membros da sociedade civil para prestar informações sobre o processo de actualização do registo eleitoral e pedir mais envolvimento dos parceiros sociais.
Nesta primeira reunião, o vice-ministro da Administração do Território para os Assuntos Eleitorais e Institucional, Adão de Almeida, referiu que as autoridades tradicionais, igrejas e associações cívicas devem servir de veículo transmissor da mensagem e mobilização dos eleitores.
Adão de Almeida revelou que, até o momento, foram já realizados 2.187.307 registos e actualizações de dados. Sublinhou que desse número, 1.972.203 são antigos eleitores e 215 mil novos eleitores. Em média, disse o vice-ministro, são efectuados 66 mil registos por dia. 
“Na fase inicial, o processo teve alguns problemas no que respeita à colocação das brigadas no terreno”, reconheceu. E salientou que no primeiro mês de actualização foram efectuados 70 mil registos. “Actualmente, estamos a fazer 60 a 70 mil registo por dia”.  
Adão de Almeida anunciou, para esta semana, a entrada em funcionamento de brigadas móveis com vista a aumentar a capacidade e o número de registos efectuados. Actualmente, estão em funcionamento 390 brigadas, de um total de 406 previstas. O vice-ministro destacou a importância do processo, numa altura em que falta menos de um ano para as eleições. Sublinhou ainda o facto do processo dar aos eleitores a faculdade de escolherem o local para o exercício do direito de voto. 
“Estão criadas todas as condições, em termos de novas brigadas a nível nacional, para permitir que todos os cidadãos possam fazer ou reconfirmar o seu registo”, disse o vice-ministro para os Assuntos Eleitorais e Institucionais, Adão de Almeida.  O ministro da Administração do Território esclareceu que o encontro com representantes da sociedade civil serviu para colher sugestões e contribuições, para o aperfeiçoamento do processo de registo eleitoral.




Recolha de contribuições

A reunião, disse o ministro, é a primeira de muitos encontros que o Ministério da Administração do Território vai realizar no sentido de interagir com as diversas instituições interessadas no processo de actualização do registo eleitoral. 
Em resposta aos membros da sociedade civil, o ministro da Administração do território disse que este procedimento foi adoptado desde o início do processo, em 29 de Julho. Estão também agendados encontros com os partidos políticos, corpo diplomático acreditado em Angola e a Comissão Nacional Eleitoral, com o objectivo de prestar informações do processo eleitoral em curso no país.  

Jornal de Angola

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Terminou o Girabola 2011

Troféu nacional sai de Luanda pela terceira vez 

Angop
Libolo leva troféu do Girabola2011 para Kalulo
Libolo leva troféu do Girabola2011 para Kalulo
O Recreativo do Libolo tornou-se na terceira formação, de fora da capital do país, a conquistar o campeonato nacional de futebol da primeira divisão, após a disputa hoje, domingo, da derradeira ronda.
 
Dos 33 campeonatos já realizados, desde a primeira edição em 1979, apenas o 1º de Maio de Benguela (1983 e 1985) e Sagrada Esperança da Lunda Norte (2005) se intrometeram no ciclo de conquistas de Luanda, designadamente Petro, 1º de Agosto, Atlético Sport Aviação (ASA) e Interclube.
 
O Petro de Luanda é o que mais títulos detém (15), sendo cinco consecutivos de 1986 a 1990, seguindo-se de mais três nas edições de 1993, 1994 e 1995. 
 
O 1º de Agosto vem a seguir com nove (1979, 1980 e 1981), além de 1991 e 1992.
 
O Atlético Sport Aviação (ASA) é a terceira formação mais titulada (3) em 2002, 2003 e 2004, numa prova em que só conheceu sete campeões ao longo dos 33 campeonatos.
 
O 1º de Agosto foi o primeiro campeão nacional pós-independência, em 1979.

sábado, 5 de novembro de 2011

Falar de Angola

 O professor e político angolano Justino Pinto de Andrade considerou hoje que a população de Angola "começa a ter consciência dos seus direitos" e prevê que se realizem manifestações no país "quase todos os fins de semana".

"Dantes ia-se ao futebol, agora vai-se às manifestações", disse em declarações à Lusa, à margem da apresentação do livro "Economia Política e Desenvolvimento em Angola", no Centro de Estudos Sociais, hoje, em Lisboa.

Justino Pinto de Andrade, presidente do Bloco Democrático (partido na oposição em Angola), sublinhou ainda que a realização de manifestações no seu país "é bom" sinal.

Recordando que o direito de manifestação está consagrado na lei angolana, Justino Pinto de Andrade realçou, num recado ao governo de José Eduardo dos Santos, que "não se pode depois entrar em contradição reprimindo essas manifestações".

No caso dos protestos em Angola, nomeadamente na capital, Luanda, "tem havido sempre a tentativa de repressão ou de confinar os manifestantes a certos locais", denuncia, acreditando "que isso vai ser ultrapassado com o tempo".

A Fundação 27 de Maio anunciou para este sábado, em Luanda, a primeira de várias manifestações, até que o governo angolano responda às suas exigências, sobretudo à abertura de um processo jurídico sobre os acontecimentos de 27 de maio de 1977 e "à entrega das ossadas dos comandantes generais para um enterro condigno".

"O governo está em pânico, está a ver fantasmas onde não existem", diz Justino Pinto de Andrade, referindo-se à alegada "partidarização" dos protestos.

As manifestações que se têm realizado em Angola são "mais ou menos espontâneas, não são nada organizadas pelos partidos políticos, podem ser apoiadas formalmente, teoricamente, pelos partidos políticos", contra-argumenta o também diretor da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica de Angola, sublinhando, por outro lado, que "a lei não diz que os partidos não podem fazer manifestações".

Aliás, frisa, "o partido que tem feito mais manifestações é precisamente o MPLA [Movimento Popular de Libertação de Angola, no governo]". "Se o MPLA pode fazer manifestações, eu acho que os outros também podem fazer manifestações", reivindicou, considerando que o governo angolano está a reagir "com muito custo" aos protestos em curso.

"Se forem manifestações pró-governamentais, são capazes de distribuir bebidas entre os manifestantes, oferecer camisolas, t-shirts, enfim", tudo "com pompa e circunstância", mas quando as manifestações "não são a favor do governo geralmente a polícia posiciona-se e encontra uma forma qualquer de intimidar os manifestantes", compara. "O governo vai aprender também, se não aprender a bem, vai aprender a mal", antecipa.

A dimensão dos atuais protestos contra o governo "ainda é pequena", reconhece, realçando, porém, que se têm repetido "semanalmente" e estima que "vão crescer seguramente".

"As pessoas viveram durante mais de 30 anos amedrontadas, algumas até pensando que não tinham o direito de se manifestar", justifica, referindo que a geração mais jovem já não tem "este tipo de receios", "começa a sair da casca" e "tem usado, e bem", um "direito que tem".

"É assim nas sociedades democráticas", vinca o político, sem ignorar os "custos de liberdade" inerentes aos protestos. "Há pessoas que foram presas, condenadas, agredidas fisicamente... É sempre assim, sempre houve vítimas", realça.

Sobre a manifestação, também marcada para sábado, da juventude da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), em crise interna há vários anos, Pinto de Andrade sublinha que é um protesto "partidário" que "não pode ser confundido com as manifestações protagonizadas pelos jovens da sociedade civil". Porém, não há entre os dois grupos "qualquer litígio" e, portanto, "podem manifestar-se lado a lado".