"ZELO" Não tenho lápis nem caneta; E o meu caderno é a'lma da minha inspiração. Noite e dia e alegria, doce é a letra sem afinação Sou poeta! sem sol, nas manhãs de inverno, Sinto aceso nos meus sonhos o meu amor eterno Sou capaz da mais tonta ironia; Amar e sofrer sem tarefas nem alegria O abraço divertido de quem me acompanha Vive-se na ilusão d'emoção estranha Chuva e lágrimas que caem no meu rosto Calar gotas minhas, no meu fino desgosto; Lembranças suadas da minha língua a lamber o gosto, Palavras loucas de fiel na minha boca aguardo-as; Vivo ao oposto de tarefas árduas Corpo frio nos meu braço ausente A chama reclama pelo passado, e faz-se presente. Pássaro no firmamente de olhar semântico; Vivendo alardos sabores na solidão romântico A vida alumia a árvore branca e escura O Mundo é uma onda flutuando no seu cântico de brancura Mar suave em pedra dura Enchendo as curvas do céu de ternura Noite cobrindo o mar de amplidão e de plumas; Reino dos deuses de pés descalços, e de espuma: « Carlos Bradshaw Alves » Retirado do Facebook |
Portugal | O SETENTA E QUATRO FICA-SE POR AQUI - *Adeus, talvez até um dia
destes!
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*Setenta e Quatro | editorial por Ana Adriano Mota, Ana Patrícia Silva,
João Biscaia, Ricardo Cabral Fernandes*
Ousámos desafiar a “crise do jornalismo” ...
Há 6 minutos
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