O número de utilizadores de telemóvel em Angola atingiu os 7,5 milhões, um crescimento de 600% face aos 1,09 milhões de utilizadores em 2005. A Unitel, unidade internacional da Portugal Telecom em Angola, é a operadora de 5 milhões de utilizadores. Os últimos números cedidos pela Inacom mostram que em 2005 havia 1.094.115 utilizadores das telecomunicações móveis em Angola. O serviço de comunicações fixas também cresceu. Em 2005 eram 94.280 os utilizadores de telefone fixo, hoje “a Angola Telecom, empresa pública que detém o controlo da rede básica de telecomunicações do país, atende mais de cem mil clientes”, afirma Domingos Pedro António. O presidente do Inacom classificou os serviços de comunicações em Angola de positivos, uma vez que há uma “crescente tendência de adesão dos cidadãos” mas também advertiu para as dificuldades devido a falhas com cortes de energia, que prejudicam a qualidade do serviço, informa a Angop (Agência Angola Press). |
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Angola Na Imprensa
domingo, 10 de maio de 2009
ANGOLA : Selecção deve trabalhar bastante para vencer Afrobasket/2009 - Jean Jacques
ANGOLA : Selecção deve trabalhar bastante para vencer Afrobasket/2009 - Jean Jacques
Em entrevista à Angop, a propósito do 79º aniversário do basquetebol em Angola a assinalar-se no próximo dia 18, o dirigente desportivo considerou que o conjunto nacional deve efectuar treinos e jogos amistosos com equipas experientes da
Europa e América, por forma a aumentar o seu nível de competição.
Apesar de reconhecer o poderio dos angolanos, Jean Jacques afirmou ser necessário que a selecção demonstre às equipas africanas que, a cada época, tem uma inovação na apresentação de atletas e forma de jogar, para contrariar os seus adversários.
Referiu que a selecção tem condições para ir a Líbia e vencer mais uma edição do campeonato africano de basquetebol, mas para tal, disse, todos os angolanos devem apoiar os atletas e a equipa técnica, para moralizar o conjunto nacional.
“Eu acredito que Angola vai vencer este título continental, por apresentar jogadores dotados de experiência e maturidade, pois a nível de Africa o melhor campeonato encontra-se no nosso país, e tenho a certeza de que vamos arrebatar mais um título”, sublinhou o responsável da FAB.
Com Jogadores como Lutonda, Carlos Almeida, Olímpio Cipriano, Eduardo Mingas, Kikas, Victor de Carvalho, entre outros integrantes, o vice-presidente disse que a selecção tem de “tudo” para vencer esta edição.
Jean Jaques lamentou, no entanto, a ausência de jogadores bem dotados para posição de postes, pois as outras formações têm atletas mais altos, o que tem dificultado o “cinco” angolano.
Entretanto, pediu aos atletas, equipa técnica, bem como aos angolanos, a se engajarem ao máximo para que a conquista de mais um troféu seja uma realidade.
O vice-presidente da Federação Angolana de Basquetebol encontra-se desde quinta-feira na província da Huíla, para criar condições para a realização de um torneio internacional seniores femininos, onde vão participar selecções de Angola, Congo Democrático, Portugal e África do Sul.
Angola já em nove ocasiões o Afrobasket sénior masculino (1989, 1991, 1993 e 1995, 1999, 2001, 2003, 2005 e 2007).
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Notas de Imprensa


Paula Maria
Todos os dias assistimos à
partida de cidadãos bracarenses que procuram uma vida melhor em Angola. A crise económica que tem atirado para as fileiras do desemprego muitos bracarense (distrito é um dos mais afectados pelo desemprego), forçando-os a procurar novas perspectivas, novos rumos. Angola tem sido, nos últimos anos, um país atractivo para quem quer consolidar uma carreira ou, simplesmente, dar uma vida mais digna à sua família. Estima-se que sejam 100 mil os portugueses a viver actualmente na antiga colónia portuguesa, um país que oferece tudo o que Portugal recusa: emprego, bons salários, progressão na carreira, oportunidades de negócio. Para Angola partem empresários, quadros técnicos, recém-licenciados e muitos trabalhadores da construção civil, uma das áreas em forte crescimento. As grandes construtoras montaram ali os seus estaleiros para construírem estradas, apartamentos, hotéis e outras infra-estruturas. O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Madeiras do distrito de Braga diz que pelos dados recolhidos, os indicadores apontam para uma procura semelhante àquela que se registava em relação a Espanha, “embora com muitas mais dificuldades quer com os vistos, quer por implicar um maior distanciamento da família, o que não acontecia para o país vizinho”, prossegue. Depois de Espanha, Angola Segundo dados do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Madeiras, cerca de 20% dos 40 mil trabalhadores da construção civil que trabalhavam em Espanha já conseguiram emprego em Angola. São trabalhadores que, com a crise que afecta o sector, foram atirados para as fileiras do desemprego e procuram um novo posto de trabalho e sustento na antiga colónia portuguesa. O coordenador do sindicato refere ainda que para além destes, muitos desempregados que laboravam em empresas quer do distrito de Braga, quer no distrito de Viana do Castelo também estão a tentar a sua sorte em Angola. “Até agora a grande maioria destes trabalhadores ia já com contratos, ligados às grandes empresas. Neste momento vão à sorte para procurar o seu próprio emprego”. José Maria afirma ainda que o mesmo está a suceder com os pequenos subempreiteiros que estão em dificuldades, quer por falta de pagamento de outras empresas, quer por falta de obras.