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sábado, 28 de março de 2009

Amanhã, quando eu morrer

«Amanhã,
quando morrer,
eu quero ser enterrado
virado para Oriente;
De pé,
braços cruzados
à espera que nasça o SOL!

Quer seja enterro falado
(Um enterro burguês a valer),
quer seja de pobre-diabo
eu quero ficar assim:
De pé,
braços cruzados
à espera que nasça o SOL!»

António Cardoso, poeta angolano

quinta-feira, 19 de março de 2009

Imprensa - Uma carta dum leitor do Expresso

Francisco Louçã (FL) do BE anunciou e não esteve presente nas cerimónias relacionadas com a visita do Presidente da República de Angola Eduardo dos Santos, alegando a corrupção, a pobreza e a falta de Democracia naquele País. Em 2002 e por ironia, a direita associada ao lóbi de Jonas Savimbi, com responsabilidade pela estrondosa derrota da UNITA nas eleições legislativas de Setembro de 2008, também teve a mesma atitude de FL. Hoje e em África, Angola mesmo com a democracia possível é um exemplo e, melhor só Cabo Verde, a Namíbia e talvez a África do Sul. Na Namíbia e Africa do Sul o poder político não controla o poder financeiro. Hoje o BE devia ter vergonha por criticar qualquer país alegando a corrupção, a pobreza e a deficiência da falta de Estado de Direito (basta lembrar a vergonha da Justiça em Portugal, em especial a relacionada com a gestão danosa da banca).
Se o BE não tem melhores ideias políticas para criticar Angola, ao menos não prejudique o que esta tem de bom para atenuar a grave crise económica e social do seu País, lembrando-lhe: - em Portugal José Sócrates prometeu criar um tecto máximo para o somatório das reformas do Estado e, em Angola tal já está a ser cumprido; - em Portugal as reformas ditas milionárias são criadas por legislação legal mas imoral (por ironia a maioria delas não são consideradas reformas do Estado para furarem o espírito da Lei 26/84 que começou por interditar o somatório das pensões do Estado) e em Angola tal depende da habilidade da gestão de momento mas não pesam no Orçamento do Estado para os vindouros; - julgo que os escândalos da Justiça como o caso Freeport, a gestão danosa dos bancos BPN, BPP e BCP sem controlo em tempo útil são em Portugal; - em Portugal com os impostos e o preço básico dos bens essenciais (agua, luz e saúde) a subir, todos os dias muitas famílias (essencialmente por motivo de desemprego) são penhoradas por dívidas fiscais às Autarquias e ao Estado (IMI, esgotos e IRS); em Angola podem não ter estes bens essenciais com qualidade mas tal ainda não é dor de cabeça e tem mais tempo e confiança para garantirem a sobrevivência do dia a dia. E, talvez seja por isso que o cidadão angolano curte por tudo e por nada, sem depressões e com uma baixa taxa de suicídios.
João Curado, Caxias

sábado, 7 de março de 2009

251

Foi hoje que ultrapassamos a barreira dos 250.
É certo que alguns não são actualizados faz anos. mas ainda estão ali, à mão de semear.