"ZELO" Não tenho lápis nem caneta; E o meu caderno é a'lma da minha inspiração. Noite e dia e alegria, doce é a letra sem afinação Sou poeta! sem sol, nas manhãs de inverno, Sinto aceso nos meus sonhos o meu amor eterno Sou capaz da mais tonta ironia; Amar e sofrer sem tarefas nem alegria O abraço divertido de quem me acompanha Vive-se na ilusão d'emoção estranha Chuva e lágrimas que caem no meu rosto Calar gotas minhas, no meu fino desgosto; Lembranças suadas da minha língua a lamber o gosto, Palavras loucas de fiel na minha boca aguardo-as; Vivo ao oposto de tarefas árduas Corpo frio nos meu braço ausente A chama reclama pelo passado, e faz-se presente. Pássaro no firmamente de olhar semântico; Vivendo alardos sabores na solidão romântico A vida alumia a árvore branca e escura O Mundo é uma onda flutuando no seu cântico de brancura Mar suave em pedra dura Enchendo as curvas do céu de ternura Noite cobrindo o mar de amplidão e de plumas; Reino dos deuses de pés descalços, e de espuma: « Carlos Bradshaw Alves » Retirado do Facebook |
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*PORTUGAL DO ABRIL INTEIRO*
*David Dinis, diretor-adjunto | Expresso Curto*
Neste dia, por esta hora, os jornais portugueses de há 50 anos já mostravam
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Há 11 minutos
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